terça-feira, 30 de maio de 2006

Segundo - Amigos


Costuma-se dizer que os amigos se conhecem nas alturas dificeis. Nunca concordei. Não quero amigos para as alturas dificeis. Quero-os simplesmente. Nos últimos anos foram-se quase todos. Às tantas por minha culpa também.
Acabei de, por razões que aqui não vêm ao caso, de ter uma experiência nova na minha vida profissional e pessoal. O primeiro a compreender o meu afastamento do blog e algumas condições que pus para continuarmos aqui a postar, foi o Tortulho. Acho que agora já posso dizer o meu amigo Tortulho.
Depois há mais dois que não lêem isto, mas que se lerem sabem quem são. Foram momentos, não difíceis, mas de verdadeiros insultos e provocações que vivemos os três. Foi um novo desafio que perdemos. Perdemos? Não, ganhámos! Pelo menos eu ganhei. Uma coisa muito mais importante do que o poder. O poder dizer que fiz mais dois amigos.
Xiça que nos dias de hoje tem que se vir anunciar para os blogs que se tem mais um amigo. Tal é a raridade.
Obrigado M.D e A.C. por me fazerem este favor.

Primeiro


Dois CDs que eu nunca pensei gostar. Porquê? Quem me conhece sabe que nunca gostei de baladas nem de baladeiros. Sempre fui mais para Deep Purple, Doors, Rammstein, Marilyn Manson. Enfim coisas suaves.
Ouvi nos últimos dias dois CDs fantásticos de dois compositores para mim completamente desconhecidos: Damien Rice e James Blunt. De Damien Rice do CD "O" tenho dificuldade em escolher uma música melhor do que outra.
De James Blunt, se alguém ler isto, ouça "Goodbye my lover". Eu adorei.
Quer dizer, agora estou a ouvir Led Zeppelin, mas todos temos os nossos momentos de fraqueza.

domingo, 21 de maio de 2006

Guiness

Não, não se trata da famosa lager!

No alentejo, deu-se o maior desfile de grupos corais alentejanos, para entrar no famoso livro de recordes.

O anterior recorde, de desfile de grupos corais alentejanos, data de há 3 anos, em Kinshasa, e que reuniu dois alentejanos!

Os Kinshasenses já anunciaram que para o ano vão tentar bater o recorde de Évora.

Desejo-lhes a maior sorte!

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Não desistam

Reclamar é bom, sabe bem, refresca a alma, e podemos dizer um bocadito mal, alegando estar cheios de razão! Mas a estatística mostra que, apesar de obrigatórios, o uso dos livros de reclamações é diminuto. Quer dizer, mantemos sempre a nossa mania de reclamar a nossa desgraça aos sete ventos, mas na hora da verdade, as palavras vão com esses sete ventos e tudo fica na mesma. Eu também peco, que por comiseração e achar que, bem, são empregados, também precisam de ganhar a vida, não costumo reclamar e engulo todas os disparates, erros grosseiros, mau feitio, asneiras e, sobretudo, gente que parece que anda com TPM.
Agora, ver pessoas de quem eu não reclamei a reclamar de outras tira-me do sério!
Eu nunca reclamei dos meus professores (embora vontade não faltasse, faltavam era os livros de reclamações), mas eles reclamavam sempre de mim aos meus pais. Porquê!?
A partir de agora, vou começar a escrever, primeiro, aprender a reclamar, depois a manter a calma e em terceiro lugar, aprender alguma arte marcial defensiva, que não estou para reclamar nalgum restaurante e depois levar uma coça!

Complexo de Mudança

É comum ouvir-se dizer que o país está cada vez mais a andar para trás!
Eu acho que já descobri porquê!
Começaram a aparecer plantadas nos topos dos montes umas ventoinhas gigantes, que proliferam como cogumelos.
Eu, cá por mim, proponho que elas sejam viradas ao contrário. Se desta forma andamos para trás, passaríamos, seguramente, a andar para a frente!

O filme do ano!

A saga de Tó Manques e da sua fiel companheira Odré Tótu à procura do CÓDIGO DE AVINTES, a receita secreta da mais famosa broa pela qual muitos já pereceram. Não perca, assista e prove a famosa iguaria que dá o mote a uma electrizante aventura e a um estrondoso livro de receitas!

sexta-feira, 12 de maio de 2006

Facções ou factos facciosos

Nas lutas internas há sempre dois pólos, os que querem mudar e os que querem evoluir na continuidade. Se uns vêm com ideias cheias, os outros vêm cheios de ideias vazias, o que me leva a pensar numa coisa que me deprime: porque é que o psd, que até tinha algumas ideias, mas também tinha o psl e o Luís Delgado, perdeu as eleições para o ps, o partido das quase ideias? Bem, deve ser o velho sentimentalismo luso de defender os coitadinhos, de ter compaixão por quem perde e velar indefectivelmente, seja lá o que isto queira dizer, pela saúde e bem-estar de quem ganha.
Eu, por mim, já começo a estar sastifeito! Já recebi convites para integrar o núcleo regional do POUS. Finalmente vou poder conhecer pessoalmente a grande camarada Carmelinda Pereira, o sorriso mais enigmático de toda a política nacional!
A todos vós, ó insastifeitos, que andais sempre a dizer mal da vossa vida, que achais que a vossa profissão é o que de mais instável existe, apesar de estardes afectos ao funcionalismo público e queixarde-vos que, apesar de terdes trabalho efectivo num lugarejo qualquer, necessitais de luxos acessíveis a qualquer ser vivo urbano, tipo macdonaldes ou anas sousas, pensai que em cabo verde há muita gente que podeis ensinar, e só tendes de vos deslocar mais uns km do que fazeis hoje em dia, sim, ó vós impiedosos e cruéis, que pondes o vosso básico interesse antes do interesse social, como um dia devíeis ter jurado solenemente, tal como os médicos fazem o juramento de Hipócrates, sim, podeis ir tomar banho com Timor, sim aquele que até o louro sai!
Até as cadernetas mudam os cromos todos os anos! Ó vós, velhos que estão sempre a lamuriar o antigo regime, que dizem que aquilo era terrível, que era insuportável, asfixiante, porque é que fazem o mesmo? Como diria o meu amigo Zé Beto, drop dead gorgeous. Há muita miúda boa no desemprego!

P.s. na segunda há mais, pode ser?

Outros tempos

Em que quem tinha mais votos ganhava as eleições:

ELEIÇÕES ASSEMBLEIA CONSTITUINTE - 1975

PS - 2.162.972 (37,87%) - 116 deputados
PPD - 1.507.282 (26,39%) - 81 deputados
PCP - 711.935 (12,46%) - 30 deputados
CDS - 434.879 (7,61%) - 16 deputados
MDP - 236.318 (4,14%) - 5 deputados
FSP - 66.307 (1,16%)
MES - 58.248 (1,02%)
UDP - 44.877 (0,79%) - 1 deputado
FEC - 33.185 (0,58%)
PPM - 32.526 (0,57%)
PUP - 13.138 (0,23%)
LCI - 10.835 (0,19%)
ADIM - 1.622 (0,03%) - 1 deputado
CDM - 1.030 (0,02%)

Inscritos - 6.231.372
Votantes - 5.711.829 - 91,66%
Abstenções - 519.543 - 8,34%

Fonte: CNE

segunda-feira, 8 de maio de 2006

domingo, 7 de maio de 2006

Normalidade completa


Caro tortulho, para a tua normalidade ser completa, falta-te o anel. No dedo mindinho, claro. A imagem não é representativa, mas eu não resisti.

Acho que estou a ficar “normal”

De repente, começo a achar que estou a ficar normal, quer dizer, começo a reclamar por tudo e por nada, acho que o governo é uma seca (soaria melhor dizer sucks!), acho que pagar 65 cêntimos por um café é um roubo, mas por outro lado, pagar ordenados a alguma função pública também é, em vez de procurar resolver os problemas, passo a vida a queixar-me deles, e, acima de tudo, por achar que por haver 10 milhões de telemóveis no país não precisamos de porra nenhuma de choque tecnológico!
A gente precisa é de tramoços e minuins, cerveja fresca e gajos que consigam explicar o que é o rebéu béu béu tem a ver com os pardais ao ninho em menos tempo do que o download do filme “Cavalgada Vitoriosa” com as grandes interpretações de Gland Scrotum e Vanessa Suckit!
Lembro-me, com saudade, dos comentários do Luís Delgado na sic notícias, das revistas de esquerda mais à direita, de chamar nomes ao tipo das finanças que recebe o meu irs…
Começo a achar que preciso de ajuda! Socorro, estou a ficar normal!!! Até já me está a crescer a unha do dedo mindinho e já me começa a dar comichão na orelha… Daqui a um bocado, pelo jeito, é a bergalhota…

Acabar sem glória!


É triste ver acabar, sem glória, um caminho, que por ser penoso, nos deixou depenados... Mas ao menos, com uma mesa, uma cadeira e uma cama... produzidas em Paços de Ferreira!

sábado, 6 de maio de 2006

quinta-feira, 4 de maio de 2006

Influências

Aproveitem, não é para sempre!

quarta-feira, 3 de maio de 2006

Lembrando o 1º de Maio

Eu juro que tinha umas piadas engraçadas sobre o 1º de Maio, os trabalhadores, o Luis Delgado e uma gajas, mas agora que esse dia já passou, também passou a oportunidade!
Depois lembrei-me de dizer mal de toda a escumalha que está sempre pronta para lixar os que ousam dizer que as coisas não estão bem, mas que não são necessáriamente comunistas, berloquistas e outros acabados em istas, tipo chupistas! Mas achei que o caminho também não era por aí.
Então decidi-me. Também não vou dizer mal dos funcionários públicos em geral que acham que as coisas estavam bem como estavam e que não é preciso mexer nos direitos instituidos, como que se de jurisprudência se tratasse, para ninguém se chatear. O que eu não achei grande piada foi ver um carteiro reformar-se com seis mil e tal euros por mês. Das duas uma, ou aquele cabrão foi um desgraçado que passou a vida a fugir dos cães das casas onde ía entregar correspondência, ou então é um gajo que lambeu bem o cú ao superior!