quarta-feira, 17 de maio de 2006

Não desistam

Reclamar é bom, sabe bem, refresca a alma, e podemos dizer um bocadito mal, alegando estar cheios de razão! Mas a estatística mostra que, apesar de obrigatórios, o uso dos livros de reclamações é diminuto. Quer dizer, mantemos sempre a nossa mania de reclamar a nossa desgraça aos sete ventos, mas na hora da verdade, as palavras vão com esses sete ventos e tudo fica na mesma. Eu também peco, que por comiseração e achar que, bem, são empregados, também precisam de ganhar a vida, não costumo reclamar e engulo todas os disparates, erros grosseiros, mau feitio, asneiras e, sobretudo, gente que parece que anda com TPM.
Agora, ver pessoas de quem eu não reclamei a reclamar de outras tira-me do sério!
Eu nunca reclamei dos meus professores (embora vontade não faltasse, faltavam era os livros de reclamações), mas eles reclamavam sempre de mim aos meus pais. Porquê!?
A partir de agora, vou começar a escrever, primeiro, aprender a reclamar, depois a manter a calma e em terceiro lugar, aprender alguma arte marcial defensiva, que não estou para reclamar nalgum restaurante e depois levar uma coça!

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