terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Resultado das Aulas de Educação Sexual

«Antevisão dum diálogo íntimo na era moderna e civilizada da Educação Sexual nas escolas.


(ambiente de penumbra, os dois na cama dos pais dela e falando baixinho)

Ela: Hmmm...! Gosto quando me beijas no pescoço...
Ele: No fundo, estou apenas a estimular as tuas zonas erógenas para
facilitar o coito, segundo as regras básicas da excitação sexual.
Ela: Eu sei. Agora, vou estimular-te por sexo oral. Parece-me que dois
minutos e meio de estimulação é a duração adequada ao teu estado neurológico
e sensorial. Que achas?
Ele: Acho bem. Segundo os estudos de Dickinson, estás certa. Ahhh...! Onde é
que aprendeste a fazer isto tão bem?
Ela: Foi no livro obrigatório do 5º. ano, o "1001 Maneiras de Enlouquecer um
Homem na Cama".
Ele: Sempre gostei de sexo oral. Na escola, tive a melhor nota da turma no
teste de cunnilingus...
Ela: Ohh!... Adoro ouvir-te falar Latim...
Ele: Vamos fazer alguns exercícios de Kegel: melhoram o funcionamento do
músculo pélvico e facilitam o orgasmo.
Ela: Para além disso, protegem contra a incontinência urinária. É preciso
preparar o futuro! Às vezes penso como seria penosa a vida do
nossos pais que não sabiam nada disto...
Ele: Podes crer! Eu nem sei como eles conseguiram conceber-nos!
Ela: Ahh!... Pára!... Obtive já uma boa lubrificação vaginal. Estou
suficientemente excitada para a chamada penetração peniana. O bastante para
sentir prazer e não ter irritação vaginal pós-coito. E tu, que tal o afluxo
sanguíneo?
Ele: Vai indo. Queres um orgasmo simultâneo?
Ela: Não sei. Há várias teorias sobre isso. Ahh, continua... Inclino-me mais
para as teses de Bancroft, que sustentam que homem e mulher têm tempos
diferentes e por isso é muito mais comum que cheguem ao orgasmo em tempos
diferentes.
Ele: Como são os teus orgasmos: clitorianos ou vaginais?
Ela: Tu ainda estás nessa? A minha professora diz que o orgasmo, como
resposta fisiológica, é basicamente o mesmo, independentemente da área
estimulada. É tudo psicológico!
Ele: A puta da tua professora deve ser frígida!
Ela: Não brinques com coisas sérias! A frigidez é um problema grave. Pode
ter origens orgânicas, como dispareunias ou alterações hormonais, mas na
maior parte dos casos tem origens psicológicas. Ahh, não pares!... O que se
diz para aí sobre a frigidez é uma treta.
Ele: Não me digas que o Ponto de Grafenberg também é uma treta....!?
Ela: O quê, tu deste isso? Porra, o teu professor ainda segue o programa do
ano passado! Desculpa lá que te diga, mas andas a foder pelo método antigo.
Ele: Por acaso não gosto nada do meu professor. Na semana passada,
repreendeu-me por não ter feito o T.P.C. (Tocar Punhetas em Casa), prática
de que ele não abdica dentro do sistema de avaliação contínua.
Ela: Hmm...! Isso... adoro-te!
Ele: Olha, acabei de ejacular! Agora, vou esperar um bocado para que as
artérias contraiam e as veias relaxem. Isso reduzirá a entrada de sangue e
aumentará a sua saída, tornando o pénis flácido. Depois voltamos à sala,
está bem?
Ela: Sim, rápido. Tenho que apagar as 12 velinhas do meu bolo de aniversário.»

Esta história circula na net. Não sei o autor mas não me importava de ser eu.

Será esta a forma de os alunos serem bons alunos? Ensinar-lhes aquilo que eles gostam?