quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Polémica antes do jantar




Antes de mais, vamos ao que interessa. Para alegrar as hostes benfiquistas que perderam uma boa parte do seu orgulho, um novo alento para a loucura do dia a dia. A benfiquista do ano!

Agora, as coisas sem polémica não têm piada, e, realmente, um blog sem polémica não é verdadeiramente um blog que se preze.

Assim, devem ou não as mulheres casar-se?
Eu acho que sim, toda a mulher se deve poder casar! Da boa do ano até à poderosa do ano passado. Mas entre elas, só quando não houver mais homens disponíveis, ou quando a maioria virar homem sexual. Por outro lado, há quem ande a mandar mails com tretas sobre as mulheres que só ajudam a reforçar os argumentos dos homens que aceitam ver duas mulheres a casar quando ainda há tanto desgraçado solteiro. Veja-se:
A mulher é como o vinho. Deve ser mantida na horizontal, no escuro e com uma rolha na boca
A mulher é como um CD de música. Por causa de uma ou outra parte boa acabamos por ficar com tudo.
As mulheres reclamam da dor de parto porque nunca levaram um pontapé nos tomates.
A mulher é igual ao circo; debaixo do pano é que está o espectáculo.
A mulher é como uma aguardente; é óptima no começo mas depois é só dor de cabeça.
A mulher feminista é uma mulher igual às outras; só que tem pêlos debaixo dos braços.
Se a mulher fosse mesmo boa, Deus teria uma !!!!
Se as mulheres fossem fiéis, o Diabo não tinha cornos!!!!
A mulher é como a batata, ou se come descascada ou a murro!!!!!
Porque é que as mulheres têm intuição? É o resultado de milhões de anos sem pensar.
Quem ganha? Os advogados e os homens sexuais, que ficam ambos com mais mercado.


Finalmente, após 3.284 tentativas frustradas, lá consegui acabar de ler a 129ª página do Ecuador do Miguel Sousa Tavares. Cheguei a várias conclusões. É mais uma epopeia aos feitos dos portugueses além-mar. Tem mais páginas que os Lusíadas. Concluo que o MST pretende ser o novo Camões. Acho que vou desistir. Em tantas páginas ainda não consegui descortinar porque é que ele diz que a dor é cu. Então se a dor é cu, anda o autor às voltas até encontrar a dor que é, supostamente, cu? Andará ele a cagar-se para a dor? Onde é que dói? Porquê no cu? Andará a dar-lhe outro uso que não o natural? E porquê lançar uma nova edição com imagens? Para vermos onde dói? Mas nós não somos médicos! Bem, ao menos, ficamos vacinados para futuras obras do MST.


O meu vizinho do 7º direito vinha com um grande envelope com um grande tó colante a dizer que quem quer um banco vai ao totta. Ok, até aí tudo bem. E quem quer uma cadeira, vai onde?
Assim, o que é que os bancos nos dizem?
“Cada caso é um carro”. O do meu vizinho do lado é ucraniana e nem por isso ele anda a pé.
“Há valores que duram sempre”. Pois há, é verdade, o do meu crédito da casa é um deles.
“Não há duas pessoas iguais” Iguais a quê?
“Quem sabe, sabe e o bes sabe” A minha vizinha do rés-do-chão também sabe, mas não diz a ninguém! E ficamos todos na mesma. Pronto!

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