segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

O Freitas e os muçulmanos


A ideia não é nova mas convém sempre lembrá-la: Se os generais fossem à guerra, não havia guerras. Bom. Posto isto, gostava de esclarecer, ao contrário da moda que por aí anda, e bem alto: NÃO SOU DINAMARQUÊS. Não gosto de dinamarqueses, talvez com excepção daquele avançado de futebol que fumava dois maços de tabaco por dia e meteu uma série de golos no mundial de Espanha. Pronto, está dito.
Porque razão havia de defender um jornal de extrema direita dinamarquês, por ter publicado uns cartoons solicitados por um nazi qualquer para o seu livro? Se fosse cá, alguém defendia o José Vilhena se ele publicasse na "Gaiola Aberta" uns cartoons de um Cristo a enrabar criancinhas? Caíam-lhe em cima os agora defensores da liberdade de imprensa em menos de um fósforo. A que está aqui ao lado é de 2003 e é normalmente vendida como pornográfica.
O cromo que fez os cartoons devia ser enviado no primeiro voo para Damasco, para fazer um seminário sobre liberdade de imprensa. Mas como concerteza nunca lá foi nem irá...

Estão a perceber a posição do Freitas do Amaral?

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