terça-feira, 27 de março de 2007

Bodes expiatórios (ou experiências in vivo)

Depois de fecharem no país inteiro uma série de maternidades, a Figueira voltou a ser notícia (lembram-se do Santana?) pelas piores razões.
Nasceram duas crianças na ambulância a caminho de Coimbra. Não, por razões óbvias nunca tive um filho, mas sei que o nascimento não é instantâneo. Demora um bocado estão a perceber. Às vezes horas.
Ora se assim é, e se não for peço já aqui desculpa pela minha ignorância, o que raio é que as parturientes estavam a fazer nas ambulâncias? Não deveriam ter ficado no hospital? Será que para ter um filho de parto normal, é preciso uma sala especializada? Quem é que faz os partos nas maternidades dos hospitais, são os médicos ou as parteiras?
Volto a perguntar: o que raio estavam as parturientes a fazer numa ambulância? Não deveriam ter ficado no hospital? Ou interessa a alguém que as ambulâncias sirvam de sala de partos para provar qualquer coisa que é óbvio como o caraças?
Porque é que isto não acontece em mais sitio nenhum do país?

Se alguém ler isto, por favor não me responda que o hospital já não tem maternidade, porque que eu saiba, estar grávida não é doença, a não ser que durante a gravidez tenha sido detectado algum problema, porque se não foi o puto nasce em qualquer lado. Até no hospital da Figueira.
Ou numa ambulância.

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