segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Pena, peninha, penugem e outras coisas acabadas em “ugem”, tipo ferrugem…

Porque não moro na Figueira recebo, com algum atraso o que eu considero o melhor pasquim da cidade, a Voz da Figueira. Percebi que, apesar das melhorias, boas, que se têm visto no liceu, eu hei-de continuar sempre a chamar-lhe assim, pela nota que recebeu do ministério, a escola comercial, hoje, secundária de dr. Bernardino Machado mancha a cidade de um breu e de uma escuridão nefasta no que respeita à educação pela educação. Não tenho por hábito criticar ou dizer mal de quem me aturou durante muitos anos e que só a quem muito tarde consegui dar o devido valor, que são os professores, mas acho que aqui estão a ir por um caminho cheio de sevícias e armadilhas providenciais, quem sabe, até tiros nos próprios pés! Será que uma escola depende directamente de uma ministra? Não há, na estrutura hierárquica do ministério uma direcção regional, nacional ou outra coisa qualquer que deva ser chamada à razão antes de se passar a falar da senhora? Não devia ser o conselho directivo da escola a tomar conta da ocorrência, em vez de delegar essas tarefas para quem se deve concentrar no motivo pelo qual fazem o que fazem? Ensinar, educar, criar valores morais, éticos e disciplinares nos jovens? Ok, há muitos que só estão lá para terem meia dúzia de horas ocupadas por semana, eu sei, mas há muitos e bons professores que não merecem a vergonha que os estão a fazer passar.
Gostava que o conselho directivo, que, aparentemente, até foi recentemente eleito, numas supostas eleições “estranhas” mostrasse “tomates” e fizesse o que lhe compete. Ah, dores de cabeça e tal, chatices e o camandro… pois, eu para isso dou-lhes a minha receita; três pílulas vermelhas de kgb antes, três pílulas pretas de kgb depois, um guronsan na manhã seguinte e vão-se sentir novos outra vez… o pior que pode acontecer a todos nós, os outros, é perceber que, afinal, depois de toda esta desbunda, não se passou nada, nem uma ressacazita para relembrar… Mais um ano para esquecer na escola de alguns iluminados… Informo que não tenho, não tive e não terei quaisquer interesses ou propósitos junto da referida instituição, preocupando-me apenas com os problemas que ela tem, como qualquer pessoa que quer o bem da sua cidade, pelo que não aceito quaisquer conotações com reaccionarismos, oposições ou outras coisas que o conselho directivo entenda pronunciar. Se há muitos anos se tivessem começado a mexer, provavelmente, poderíamos hoje dizer que tínhamos uma das mais eficientes escolas profissionalizantes do país! O problema, penso eu, é que de muito tempo sem se mexer em nada, as coisas ficam ferrugentas e depois…

2 comentários:

Socorro! disse...

Brilhante amigo!
Não conheço quem resumisse tão bem um problema
que que podia não existir.

Ricardo disse...

depois... com o acumular da ferrugem, já não há volta a dar